Ana
Célia perdeu a fome diante da proposta do presidente da empresa onde
trabalha.
-
Você é uma ótima funcionária, Ana, merece uma melhora, o que
acha?
-
Não sei o que dizer.
-
Apenas aceite.
O
almoço termina e agora Ana Célia não é mais uma simples
funcionária, Guilherme a promoveu para um cargo de chefia dentro da
empresa. Seu salário também dobrou. Ela volta para firma ainda
anestesiada e sendo observada pelos outros colegas. Se tudo estivesse
bem em sua vida sentimental, ela ligaria agora para Marcos contando a
bela novidade. Ela volta ao trabalho com mil coisas se passando em
sua cabeça.
Barbara,
uma mulher exuberante, capaz de atrair olhares por onde passa. Ela, a
pivô da destruição do matrimônio do advogado Marcos Mendes.
Linda, morena de cabelos longos e negros como a noite e
exageradamente maquiada. Barbara invade a sala de Marcos jogando
sensualidade contra um homem já destruído.
-
Nunca mais me procurou, por que? - senta e cruza as pernas.
-
Não tenho passado os melhores dias desde a nossa viagem.
-
Sua mulherzinha lhe expulsou de casa, foi?
Ruborizado,
o advogado para de escrever e a fuzila com os olhos.
-
Mulherzinha? Mulherzinha é você que não chega aos pés dela.
-
Ah, agora a mulherzinha sou eu? Na hora em que fico pulando em seu
colo na cama você não diz isso.
-
Barbara, por favor, vá embora, tenho muita coisa pra fazer hoje, por
favor, me deixe em paz.
A
mulher se levanta, recolhe sua bolsa.
-
Vai me ligar? - ela pergunta.
-
Não sei. - volta a escrever.
-
É claro que vai, você sempre me liga. - sai batendo a porta.
Laura
está abraçada ao amigo e ambos se beijam trancados no quarto do
rapaz. O clima vai esquentando a adolescente se deixa levar pelos
beijos e amassos. Aos poucos Sérgio vai levantando sua blusa
apalpando os pequenos seios. Ele sente que a menina quer recuar então
ele joga ainda mais pesado com ela dizendo coisas agradáveis em seu
ouvido. Laura amolece e quando vê ela tem um homem deitado por cima
dela. Claro que ela não planejou sua primeira vez nessas condições,
mas quem se importa? Laura permite que Serginho tire sua virgindade
ali, em plena tarde.
O
jantar é simples. Ana Célia e seus dois filhos jantam em silêncio.
De repente Marcos chega e Laura por fim abre um sorriso.
-
Oi, princesa. - beija a testa da filha. - fala filhão.- aperta a mão
do filho. - boa noite. Mal olha para Ana.
-
Pai, jante conosco. - pede Felipe.
-
Poxa filho, bem que o pai queria, mas…
-
Eu lhe preparo um prato, sente-se. - dispara Ana surpreendendo a
todos. - tenho algo a dizer.
“Sem
volta”
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